domingo, 5 de fevereiro de 2012

Perspectivas positivas com o Pré-Sal

Com as descobertas de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, Praia Grande será uma das cidades beneficiadas. Segundo projeções do governo Estadual, seguindo a legislação vigente (marco regulatório), em 2018, Praia Grande receberá em royalties a quantia estimada de R$ 19 milhões, em virtude dos novos blocos de Petróleo e Gás da camada de Pré-sal, com previsão de início de comercialização em até 10 anos.
Atualmente, Praia Grande recebe por ano aproximadamente R$ 400 mil referente a comercialização do Petróleo e Gás do Campo de Merluza, sendo o gás transportado por gasoduto até as refinarias em Cubatão.
Segundo o Cespeg (Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural do Estado de São Paulo), Praia Grande entra no quadro de Zona de Processamento Secundário (ZPS), por contar atualmente com as instalações do gasoduto que corta a Cidade.
Além do equipamento já existente, há outros blocos que fazem parte da zona de Praia Grande e que, futuramente, podem beneficiar a Cidade
Destes, um está em fase de exploração, onde as empresas estudam qual é o vulto de exploração do local (BM-S 29). Outros dois passam atualmente por avaliações técnicas, que permitirão dizer de que forma será feito o trabalho (são BM-S 7 e 3). Fora os citados acima, há um outro bloco, pertencente à área do Pré-sal, donde também poderá ser feita a extração (BM-S 17).
Trabalhando no presente para um futuro promissor
A instalação de um terminal offshore (em alto-mar) da Uniduto Logística S.A., em Praia Grande, para distribuição de etanol ao mercado interno (Regiões Sul, Norte e Nordeste) e exportação (Estados Unidos e Europa) deve proporcionar ao Município arrecadação anual em torno de R$ 6 milhões, em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). A unidade terá capacidade para movimentar 9,4 milhões de toneladas de álcool por ano.
A Uniduto Logística reúne empresas que, juntas, são responsáveis pela produção nacional de um terço do etanol, entre as quais a Copersucar, Cosan, São Martinho, Santa Cruz, São João e Bungue. O presidente da empresa, Sérgio Van Klaveren Klaveren, destacou que Praia Grande foi escolhida por “suas condições técnicas, somadas ao interesse e à disposição da Prefeitura para viabilizar as negociações”.
O projeto está inserido no processo de desenvolvimento sócio-econômico de Praia Grande. A Administração Municipal vem investindo em obras viárias e de infraestrutura. A arrecadação tributária gerada por este empreendimento será aplicada em projetos sociais nas áreas da saúde, educação e assistência social.
O empreendimento demandará um investimento de R$ 3 bilhões, sendo que para a instalação da retroarea e do terminal offshore, o orçamento é de R$ 300 milhões. O empreendimento deve gerar, na fase de execução, 1.000 postos de trabalho; na operação, 70 empregos diretos e 200 indiretos na Cidade.
O projeto prevê a construção de uma dutovia de 612,4 km de extensão que passará por 46 municípios paulistas. Serão implantados quatro terminais coletores nas regiões de Serrana, Botucatu, Anhembi e Santa Bárbara d´Oeste; dois terminais de distribuição para o mercado interno de Paulínia e na Região Metropolitana de São Paulo (Caieiras).
Em Praia Grande, a retroarea, de 200 mil metros quadrados, ficará às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. A unidade offshore estará localizada a 13 quilômetros da costa, na direção do Bairro Maracanã. O terminal será de uso privativo misto, o que habilita a Uniduto a movimentar carga própria e de terceiros. O duto será implantado paralelamente ao gasoduto de Merluza. “Será uma base exportadora, mas também de cabotagem para abastecer os mercados das regiões Norte, Nordeste e Sul. No exterior, Estados Unidos e Europa têm o maior potencial de consumo”, completou o executivo.
Frases: presidente da Uniduto, Sérgio Van Klaveren
Praia Grande foi escolhida para instalação do terminal offshore por suas condições técnicas, somadas ao interesse e à disposição da Prefeitura para viabilizar as negociações”.
PG pode ser a primeira Cidade da Região a abrigar ZPE
Praia Grande pode ser a primeira Cidade da Região Metropolitana da Baixada Santista a abrigar uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE). O Município se candidatou junto ao Governo Federal, por meio do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), que aguarda o envio de documentos complementares por parte dos proprietários da área, como o EIA/RIMA (impactos ambientais). Se aprovado, o empreendimento poderá gerar milhares de empregos diretos e indiretos.
A área disponibilizada pelo proprietário para receber a ZPE é de aproximadamente 1,6 milhão de metros quadrados que abrigará em Praia Grande empresas de diversos segmentos. Pelo menos 80% da receita bruta da empresa deverá decorrer de exportações.
Voando para o desenvolvimento
Chamado de Complexo Andaraguá, do Grupo Sonda, que deverá ocupar terreno com 5 milhões de metros quadrados, contempla um Aeródromo com pista de pouso de 1,6 mil metros quadrados que poderá ser estendido a 2,6 mil metros; além de condomínio industrial, que abrigará empresas de diversos segmentos, como: autopeças, metalurgia, produtos alimentícios, construção civil, tecnologia e produtos farmacêuticos e hospitalares, entre outros.
A área destinada para suportar o polígono do aeroporto, pistas de pouso e de táxi, além de pátio de manobras, terá mais de 2 milhões de metros quadrados e uma pista para pousos e decolagens com 1.600 m x 30 metros. O condomínio terá ainda cerca de 1.100 vagas de estacionamento de veículos e um heliponto.
Para maiores informações acesse - http://www.casapraiagrande.com.br/

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